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A Ofensiva no Noroeste da Síria, denominada como "Amanhecer de Idlib 2", é uma operação militar iniciada pelas forças armadas da República Árabe Síria, Rússia, Irão, Hezbollah e outros grupos aliados contra territórios controlados pelos jihadistas de Tahrir al-Sham, Centro de Operações Incitem os Crentes, o Partido Islâmico do Turquestão na Síria e outros grupos radicais, bem como, contra o movimento pró-turco Exército Nacional Sírio na província de Idlib. A ofensiva começou a 19 de dezembro de 2019, e cerca de 980.000 civis ficaram deslocados como consequência do avanço das forças governamentais nos territórios controlados pelas forças da oposição. Outra consequência deste avanço das tropas sírias foi o cerco a vários postos de observação controlados pelas forças armadas da Turquia, instalados em territórios rebeldes e jihadistas como consequência do acordo de Sochi de 2018 para desmilitarizar a província.
Em 27 de fevereiro de 2020, a Turquia formalizou uma operação militar, denominada "Operação Escudo da Primavera", com o objectivo de expulsar as forças governamentais sírias dos territórios rebeldes capturados e forçar o governo sírio a recuar para as fronteiras pré-ofensiva. Apesar de fortes ataques contra posições sírias e ofensivas rebeldes apoiados pelas forças turcas, a operação fracassou.
A 5 de março de 2020, após uma reunião entre o presidente turco Erdogan e o presidente russo Vladimir Putin, foi anunciado um cessar-fogo a começar à meia-noite do dia 6 de março. O acordo russo-turco de cessar-fogo reconhece como irreversíveis os ganhos efetuados pelas forças governamentais sírias, em especial a importante ligação rodoviária M5 que liga Damasco a Alepo e que passa por Saraqib (importante bastião da oposição capturado pelo governo), bem como estabelece uma zona de segurança de 6 km ao longo de outra autoestrada, a M4, que liga a zona costeira a Alepo. O acordo prevê patrulhas conjuntas a começarem a partir de 15 de março, com a Turquia a ser obrigada a expulsar as forças anti-governo desta zona, com a ressalva que a Síria e Rússia poderão retomar a ofensiva caso tal não seja cumprido.